quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dia 6 - A nossa primeira saida

Dia 6 – 24 de Abril de 2013 (Aveiro – Vila Nova de Gaia)

Após o pequeno-almoço aproveitámos para visitar a cidade especialmente a parte central junto à ria.


Efectuámos ainda uma visita ao Museu o qual nos surpreendeu pela positiva, sendo este considerado o ex-líbris cultural da cidade de Aveiro.
O Museu reúne uma valiosa colecção de arte sacra e fica situado num dos conventos mais importantes da cidade e dedicado à sua padroeira, a Princesa Santa Joana.
No seu interior podemos destacar a Igreja de Jesus de estilo barroco e o túmulo da Princesa Santa Joana que apresenta finíssimos embutidos de mármores italianos de diversas cores.
No Museu encontram-se ainda expostas colecções de pintura, escultura, azulejaria, ourivesaria, mobiliário e parlamentaria.
Uma visita a não perder.





Seguidamente e como não podia deixar de ser lá fomos nós comprar algumas das doçarias convencionais da cidade, ovos moles e travesseiros.
Ao fim do dia rumámos a casa, Vila Nova de Gaia aonde demos por fim a esta agradável viagem.
Percorridos 87 Km no dia
Total de Km percorridos: 539 Km

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia 5 - A nossa primeira saida

Dia 5 – 23 de Abril de 2013 (Figueira da Foz – Buarcos - Serra da Boa Viagem - Miradouro da Bandeira – Mira e Aveiro)

Buarcos foi em tempos um porto de mar e as habitações ainda preservam as características de arquitectura tipicamente piscatória, apesar de actualmente se encontrar completamente absorvida pelo tecido urbano da Figueira da Foz.
Existe muita população que vive de actividades turísticas nomeadamente de alojamento durante a época de verão.



Na cidade de Buarcos visitámos o Núcleo Museológico do Mar que retrata as actividades piscatórias locais bem como alguns aspectos da pesca do bacalhau.
Tem em exposição alguns apetrechos da faina piscatória, trajes, miniaturas de embarcações bem como variada documentação.




Após esta visita seguimos em direcção à Serra da Boa Viagem que tem cerca de 261 metros de altitude e se situa a três Km a norte da cidade da Figueira da Foz.
O Miradouro da Bandeira situa-se no topo norte da serra da Boa Viagem e em dias de céu limpo a vista que se tem é de uma beleza impressionante.


Continuação da viagem até Mira aonde fizemos uma breve paragem.


Chegámos ao fim do dia a Aveiro e fomos para a nova AS que afinal não possui quaisquer infra-estruturas.
Depois de estacionar-mos a autocaravana fomos efectuar ainda uma visita à Igreja da Misericórdia de Aveiro.
A construção desta Igreja teve início no ano de 1600. Do seu interior destacam-se os revestimentos com azulejos lisbonenses, a abóbada e arco do cruzeiro em pedra de anca, bem como a capela mor e as aplicações de talha dourada nas sanefas da nave.
Está classificada, Imóvel de Interesse Público.



Pernoita na AS de Aveiro, coordenadas N 40º 38’ 35’’    W 8º 39’ 30’’
Percorridos 96 Km

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia 4 - A nossa primeira saida

Dia 4 – 22 de Abril de 2013 (Grutas da Moeda – Pia do Urso e Figueira da Foz)

“As Grutas da Moeda situam-se em S. Mamede, concelho da Batalha, apenas a 2 Km de Fátima. Estão inseridas no Maciço Calcário Estremenho, sendo uma das suas principais atracções turísticas. A sua descoberta aconteceu em 1971, por dois caçadores que perseguiam uma raposa que se terá refugiado num algar existente no meio da floresta. Movidos pela curiosidade entraram e percorrendo o seu interior aperceberam-se da sua beleza natural, com galerias repletas de inúmeras formações calcárias. Durante dois meses o local foi sendo explorado pelos dois homens, permitindo a descoberta de várias galerias que se viriam a revelar de interesse científico e turístico e que  hoje fazem parte da área visitável da gruta. Posteriormente uma equipa de geólogos e espeleólogos confirmou o seu interesse científico havendo desde essa fase e até aos dias de hoje uma profunda preocupação na preservação rigorosa da gruta e de toda a área envolvente. A cada uma das salas e galerias foram atribuídas denominações, sugerindo diferentes imagens: Lago da Felicidade, Sala do Presépio, Pastor, Cascata, Cúpula Vermelha, Marítima, Capela Imperfeita, Abóbada Vermelha e Fonte das Lágrimas. A extensão visitável da gruta é de 350 metros e a sua profundidade é de 45 metros abaixo da cota da entrada. A temperatura ronda os 18º C durante todo o ano.”
Lenda da Moeda (relacionada com o nome da gruta)
“Segundo a tradição, em tempos idos, um homem abastado destas redondezas ao passar por um bosque, em torno de um algar, foi assaltado por um bando de malfeitores que lhe tentaram saquear a bolsa de moedas que trazia à cintura. Com a confusão do assalto, o homem caiu para dentro do algar, levando consigo a bolsa de moedas tão cobiçadas pelos assaltantes. Pelo precipício se espalharam e perderam irremediavelmente as moedas, dando ao algar o nome pelo qual ainda hoje é conhecido – Algar da Moeda.”
(Textos retirados da informação turística fornecida na bilheteira das Grutas aquando da aquisição dos bilhetes de ingresso.)
Grutas da Moeda – N 39º 37’ 27,2’’    W 8º 42’ 17,3’’






Continuamos a viagem e fomos em direcção à aldeia da Pia do Urso.
Local carregado de história, a Aldeia da Pia do Urso oferece aos visitantes uma 
paisagem natural verdadeiramente deslumbrante, onde poderá apreciar também o magnífico trabalho de restauro das habitações típicas desta região serrana, em que a pedra e a madeira se constituem como os principais materiais utilizados.
Nesta aldeia recuperada, está também instalado o primeiro ECOPARQUE SENSORIAL destinado a Invisuais de Portugal. Um conceito inovador, que pretende levar até estes cidadãos a possibilidade da apreensão do meio envolvente que os rodeia utilizando para o efeito, os restantes sentidos particularmente o tacto e o olfacto.
Dada a singularidade do espaço natural onde está inserido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em redor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária.
Começando pela provável origem do nome desta localidade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência.
A pia em questão, devidamente assinalada no local, apresenta um declive natural que facilitaria a este e a outros animais a ingestão do líquido, numa zona, recorde-se, densamente arborizada.
Outra lenda em redor da Pia do Urso aborda a existência, há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de esconderijo de armas, munições e pólvora.
Informação constante no site oficial da CM da Batalha.





Efectuada a visita da Aldeia da Pia do Urso fomos em direcção à cidade da Figueira da Foz aonde pernoitámos no estacionamento existente junto à praia.
Estacionamento e pernoita, coordenadas N 40º 08’ 54’’      W 08º 52’02’’
Percorridos 113 Km

domingo, 21 de abril de 2013

Dia 3 - A nossa primeira saida

Dia 3 (21 de Abril de 2013)
(Coimbra - Conímbriga - Batalha - Fátima)

Após o pequeno-almoço saímos em direcção a Conímbriga para visitarmos as ruínas.
“Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada como Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Conímbriga foi à época da Invasão Romana da Península Ibérica a principal cidade do Convento Escalabitano, província romana da Lusitânia. Localiza-se a 16 Km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha a 2 Km de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas, incluindo moedas e instrumentos cirúrgicos.”
Informação recolhida na Wikipédia.



Casa dos Repuchos



Após o almoço saímos em direcção à AS da Batalha para fazer os habituais reabastecimentos de águas.
Aproveitámos para revisitar o Mosteiro da Batalha.
“O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado como Mosteiro da Batalha e, indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitectura portuguesa e europeia.
Este excepcional conjunto arquitectónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, que em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de Agosto de 1985, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.
As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas, resultando um vasto conjunto monástico que actualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.”
“Monumento Nacional que integra a lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983.”
Partes do texto do site oficial do Mosteiro da Batalha.






Capelas Imperfeitas





Após a visita do Mosteiro da Batalha fomos em direcção ao Santuário de Fátima onde pernoitámos


Ruínas de Conimbriga, estacionamento, coordenadas N 40º 06' 09''   W 08º 29' 27''
AS da Batalha, utilizadas apenas para manutenção de águas, coordenadas N 39º 39' 41''   W 08º 49' 31''
Pernoita na AS de Fátima, coordenadas N 39º 37' 59 ''    W 08º 40' 13''
Percorridos 69 Km

sábado, 20 de abril de 2013

Dia 2 - A nossa primeira saida

Dia 2 (20 de Abril de 2013)
(Coimbra)

Coimbra é uma cidade muito rica em património e cultura mas optámos por visitar mais detalhadamente a Quinta das Lágrimas e os seus jardins. 
A Quinta das Lágrimas localiza-se na margem esquerda do Mondego na freguesia de Santa Clara, na cidade e concelho de Coimbra.
Ocupa uma área de 18,3 hectares em torno de um  palácio do século XIX requalificado em nossos dias como hotel de luxo. Nos seus jardins acumulam-se memórias desde o século XIV, tanto nos elementos construídos como nas árvores, nas lendas populares e na sua própria história.
Neles se encontram as chamadas “Fontes dos Amores” e “Fonte das Lágrimas”.
A quinta e as duas citadas fontes são célebres por terem sido cenário dos amores do príncipe D. Pedro (futuro Pedro I de Portugal) e da fidalga D. Inês de Castro, tema de inúmeras obras de arte ao longo dos séculos.
Informação recolhida na Wikipédia.




E alguns canteiros de “horta” com “couves e favas” nos jardins


Efectuámos seguidamente uma visita ao Mosteiro de Santa Clara a Velha.
O Mosteiro de Santa Clara de Coimbra é conhecido popularmente como Convento de Santa Clara-a-Velha e localiza-se na margem esquerda do rio Mondego e na freguesia de Santa Clara.
“Fundado em 1283, por D. Mor Dias, o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi entregue às freiras clarissas pouco depois. Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, interessou-se pelo convento, entretanto extinto, e mandou construir novos edifícios em estilo gótico, de que se destacam o claustro e a igreja, sagrada em 1330.
O Mosteiro cedo foi palco das inundações provocadas pelo rio Mondego e alvo de adaptações arquitectónicas a esta circunstância. Finalmente em 1677, as freiras mudaram-se para um novo edifício, construído num lugar mais elevado, passando o primitivo a ser chamado Santa Clara-a-Velha.
Depois de um amplo projecto de valorização este monumento Nacional e Sítio Arqueológico (Séculos XIV – XVII), passou a dispor de um Centro Interpretativo. O percurso do visitante engloba visita às ruínas, exposição de espólio arqueológico conventual, exibição de filmes e modelação virtual.”
Informação recolhida do site oficial da "Rota da Bairrada"





Estacionamento e pernoita na AS de Coimbra, coordenadas N 40º 11' 58''      W 08º 25' 44''

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dia 1 - A nossa primeira saida

Dia 1 (19 de Abril de 2013)
(Vila Nova de Gaia - Coimbra)

Depois de tudo preparado saímos em direcção à AS de Pardilhó para fazer os habituais reabastecimentos de águas.


Após seguimos para a cidade de Coimbra, tendo pernoitado na AS/Estacionamento do Parque Verde do Mondego juntamente com mais autocaravanistas.
O Parque Verde do Mondego é um local muito bem situado para quem quer visitar a cidade. Fica situado na  margem sul do rio Mondego junto do Centro Náutico e das Piscinas e com uma localização  excelente para quem quer visitar a cidade de Coimbra pois dista cerca de 30 minutos a pé até ao centro da cidade.
Tem uma ponte pedonal e de ciclovia (Ponte Pedro e Inês) que permite a ligação entre as duas margens.
Aproveitamos ainda para fazer um passeio pela cidade de Coimbra e passamos pelo Posto de Turismo a fim de adquirirmos algumas informações turísticas bem como o mapa da cidade.



AS de Pardilhó, utilizada apenas para a manutenção de águas, coordenadas N 40º 48' 04''   W 08º 38' 05''
Pernoita na AS de Coimbra, coordenadas N 40º 11' 58''      W 08º 25' 44''
Percorridos 174 Km